sábado, 15 de outubro de 2011

Sejamos radicais

Ser radical deve significa debelar a raíz dos problemas.
E numa situação complexa, perceber onde estão as verdadeiras causas dos problemas não é tarefa fácil. Não vou atrás daqueles que culpam Sócrates, mas também não corro a condenar Cavaco, ou Passos Coelho, ou a ingenuidade dos portugueses que pensavam poder viver acima daquilo que permitia a economia do País, ou os excessos cometidos pelos Bancos, ou a Comissão Europeia, ou o sistema financeiro internacional, ou um sistema capitalista que se alimenta da ganância. As causas são multiplas, e devemos procurar racionalmente avaliar o peso de cada uma delas no contributo para o resultado global. Não alinho por palpites nem me deixo seduzir por simpatias.
Por isso tenho dificuldade em alinhar com um movimento espontâneo de contestação como o de hoje. Apesar disso, hoje foi um dia histórico. Pela primeira vez a nível mundial, milhares de pessoas manifestaram a indignação com o sistema. Não quererão talvez modificá-lo na sua essência, derresto nem saberiam o que fazer. Para já não importa, basta a sua indignação. Mas a seguir é necessário que alguém pense em respostas. Spartacus também tinha razão em se revoltar, mas foi vencido.

2 comentários:

  1. Bom dia.

    O meu nome é Luís Pinheiro de Almeida e sou jornalista, reformado.

    Estou a preparar uma biografia do yé-yé para publicação em 2012 e gostaria de entrar em contacto consigo por causa de A Chave.

    O meu contacto é lpalmeida1@sapo.pt

    Muito obrigado.

    LPA

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  2. Ser radical é procurar a raiz dos problemas. Tenho essa incómoda mania. Abraço.

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